domingo, 20 de maio de 2012

Rio+20: Comissão de Meio Ambiente debate cidades sustentáveis


Em mais uma audiência pública de preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20, que ocorre em junho no Rio de Janeiro, a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) discute nesta terça-feira (22) modelos de sustentabilidade nas cidades. A proposta, do presidente da comissão, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), quer debater a preservação do meio ambiente em práticas urbanas como uso do solo, mobilidade, qualidade do ar, poluição sonora, construção civil, entre outras.
Entre os convidados da audiência pública estão Eduardo Rombauer, representante do Movimento Nossa Brasília, que luta pela transformação da cidade em um território sustentável; e a professora Elizabeth Pereira, coordenadora do Projeto de Energia do Centro Universitário UMA, de Minas Gerais. Também foram confirmados representantes do Ministério das Cidades, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do Local Governments for Sustainability (ICLEI), uma associação internacional de governos comprometidos com o desenvolvimento sustentável.

Por corrupção, todos os vereadores de cidade de AL são presos


A pedido da 17ª Vara Criminal da Capital, a Força Nacional cercou nesta quinta-feira o prédio da Câmara de Vereadores de Rio Largo, a 25 km de Maceió, e prendeu todos os integrantes do Legislativo Municipal, acusados de corrupção.

Segundo as denúncias, eles aprovaram a venda de um terreno, que valia R$ 21,5 milhões, por R$ 700 mil, a uma empresa.A área foi vendida pelo prefeito da cidade, Toninho Lins, mas com aval da Câmara. Todos estão sendo encaminhados ao sistema prisional.

Conforme denúncia do Movimento de Combate à Corrupção, feita às polícias Federal e Civil, o prefeito Toninho Lins pediu, em 2010, a desapropriação de uma área de 252 hectares, pertencente à usina Utinga Leão, para a construção de casas populares. Pagou R$ 700 mil pela operação. A usina, com dívidas nas receitas federal e estadual, está falida. As residências não saíram.

Depois, com o aval da Câmara, o prefeito vendeu o terreno a uma empresa, pelo mesmo valor da desapropriação, sem licitação: R$ 700 mil. Isso significa que o metro quadrado do terreno custou R$ 0,27.

Na área, está sendo erguido um empreendimento comercial e residencial, com 9 mil lotes, que custam não menos que R$ 20 mil, cada. A suspeita é que a operação envolva uma tentativa de burlar impostos federais e estaduais.


Por: Odilon Rios
(Fonte: Blog do Noblat)